Desisto.

Eu podia estar aqui horas a escrever,
sei que era a mesma merda não irias entender.
Sinto a tua falta não consegues perceber?
Não sei se não percebes ou se tu não queres ver.

Ref:
Levava-te à lua p'ra vivermos num mundo lunar,
onde o meu sol és tu e a minha lua o teu olhar.
Então vem, vem ser meu sol, minha estrela, minha lua
ainda nem te beijei os lábios e já te imagino nua.

Parece-me estranho acordar sem te ouvir,
mas também já não me lembro do teu amo-te sem pedir.
Será que me ouves? Onde estás agora?
Passo as noites a pensar "será que ela ainda demora?
Será que ela ainda demora? Já deve estar a chegar."
Sinto-me tão estúpida, mas quem quero enganar?
Tu demoras e não chegas,
já nem te deves lembrar de mim.
E eu pergunto a mim mesma
"porque é que tem que ser assim?
Porque é que tem que ser assim?
Porque não me amas também?
Será que fui ultrapassada,
encontraste outro alguém?"

Refrão.

Faço-me difícil, não mostro a minha dor,
mas só eu sei a falta que me faz o teu amor.
O teu amor, o teu calor, até mesmo a tua voz,
tudo isso me faz falta, os nossos momentos a sós.
Momentos a sós em que dizias que me amavas,
as coisas aqueciam dizias que me desejavas.

Refrão.

Olho para a areia, vejo a tua pele.
Lembro dos teus lábios, parece que têm mel.
Sento-me na praia, clima quente, tudo deserto.
Não paro de pensar em ter-te aqui por perto.
Miúda, dei-te tudo, dei-te amor, paixão, dei-te carinho,
tenho pena que te tenhas decidido por outro caminho.
Tenho pena, pois foste tu que perdeste,
mas dama fica bem, foi assim que tu escolheste.
"Amor não acredites naquilo que ela te diz"
"Então porque não acreditaste que te podia fazer feliz?
Apaga o meu número, esquece que existo."
Não penses que não me dói, mas chega, desisto.